O Centro para Vigilância Viral e Avaliação Sorológica, coordenado pelo Instituto Butantan, informou nesta sexta-feira 13 ter identificado no estado de São Paulo a sublinhagem BN.1.3.1 da Ômicron. O registro ocorreu entre 9 de novembro e 7 de dezembro de 2022.
Segundo a entidade, a sublinhagem surgiu pela mutação de uma proteína não-estrutural 5 “e que tem papel considerável na replicação do RNA viral”.
Inicialmente, conforme o Butantan, a sublinhagem foi detectada em Portugal, em setembro de 2022. A Dinamarca concentra a maioria dos registros, com 634 amostras.
Na avaliação de Alex Ranieri e Gabriela Ribeiro, bioinformatas do CeVIVAS, a BN.1.3.1 não apresenta força suficiente para causar grande preocupação.
“A sublinhagem BN.1.3.1 não teve um crescimento ultimamente e, por isso, não é uma linhagem de monitoramento mais rigoroso. Ela é monitorada por ser da variante Ômicron, mas não tão atentamente quanto a BQ.1 ou XBB.1”, argumenta Ranieri.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, evidências sugerem que a XBB.1 pode oferecer um risco maior de reinfecção, em comparação com outras sublinhagens da Ômicron.
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