Brasil tem saldo positivo de 142 mil empregos formais em julho, mostra Caged

Ao todo, foram registradas 1.883.198 admissões contra 1.740.496 desligamentos no sétimo mês de 2023

Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

Apoie Siga-nos no

O mês de julho fechou com um saldo positivo de mais de 142 mil vagas formais de trabalho. O resultado está no balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, divulgado nesta quarta-feira 30 pelo Ministério do Trabalho.

Em números absolutos, são 142.702 vagas criadas, resultado da diferença entre os postos de trabalho criados e as demissões formalizadas. Ao todo, foram registradas 1.883.198 admissões contra 1.740.496 desligamentos no sétimo mês de 2023.

O grupo que mais contratou, mostram os dados, foi o de serviços. Ao todo, foram 56.303 postos de trabalho formal neste setor. Em seguida aparecem os setores comércio e reparação de veículos e construção, com 26.744 vagas e 25.423 vagas, respectivamente. A indústria teve saldo positivo de 21.254. O grupo denominado como agropecuária, produção florestal, pesca e aquicultura teve o pior desempenho, com saldo de 12.978.

No primeiro semestre foram mais de 1 milhão de vagas preenchidas, de acordo com o Caged. O resultado é a diferença entre 13.817.285 contratações e 12.651.160 demissões.

Segundo o Ministério do Trabalho, o salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.032,56, com um aumento de R$19,33 em comparação com o valor de junho, que foi de R$2013,23.

Apesar de positivo para o mês, o saldo representa uma queda de 36,58% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado, no entanto, está acima do que era projetado pelo mercado financeiro, que estima um saldo menor do que 139 mil postos de trabalho. O volume acumulado no semestre também é menor do que em 2022.


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.