O Ministério do Trabalho e Emprego informou ter resgatado 1.201 pessoas de trabalhos análogos à escravidão no País entre 1º de janeiro e 1º de maio deste ano. Segundo balanço da pasta, as ações viabilizaram o pagamento de quase 5 milhões de reais em verbas salariais e rescisórias.
Os casos ainda são frequentes, mesmo após exatos 135 anos da assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888. “O trabalho análogo à escravidão é uma chaga e vamos priorizar sua erradicação. Nada justifica ainda falarmos nesse tipo de ilegalidade em pleno século 21. Vamos retomar a fiscalização do trabalho degradante, punir com rigor aqueles que se utilizam do trabalho análogo à escravidão”, defendeu o ministro Luiz Marinho.
Do total de 1.201 resgates, Goiás aparece em primeiro lugar, com 372. Em seguida vêm Rio Grande do Sul, com 296 resgates, e Minas Gerais e São Paulo, com 156 cada.
O cultivo de cana-de-açúcar é o setor em que ocorreu o maior número de resgates de trabalhadores (223), seguido das atividades de apoio à pecuária (212), do cultivo de uva (207) e da construção de estações elétricas (110).
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