CartaExpressa

Brasil ignora pedido dos EUA e autoriza a chegada de navios iranianos ao Rio

A decisão foi assinada pelo vice-almirante Carlos Eduardo Horta Arentz, vice-chefe do Estado-Maior da Armada

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, Janja, são recebidos pelo Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden na Casa Branca. Washington (EUA). Foto: Ricardo Stuckert/PR
Apoie Siga-nos no

A Marinha não acatou um pedido dos Estados Unidos e autorizou a entrada de dois navios do Irã no Brasil. O Iris Makran e o Iris Dena receberam o aval para atracar no Porto do Rio de Janeiro neste domingo 26 e permanecer no lotal até 4 de março.

A decisão foi assinada pelo vice-almirante Carlos Eduardo Horta Arentz, vice-chefe do Estado-Maior da Armada, e publicada no Diário Oficial da União.

Segundo o texto, o desembarque da tripulação e seu “convívio social” estarão sujeitos às “normas sanitárias locais vigentes em conformidade com as condições epidemiológicas na ocasião da visita”.

Em 15 de fevereiro, a embaixadora norte-americana no Brasil, Elizabeth Bagley, havia feito um apelo para que o governo Lula não permitisse que os navios atracassem no Rio.

“Esses navios, no passado, facilitaram o comércio ilícito e atividades terroristas. O Brasil é um País soberano, mas acreditamos fortemente que esses navios não deveriam atracar em qualquer lugar”, declarou.

Segundo Bagley, “até o momento, não há nenhum outro país do hemisfério que tenha autorizado (os navios do Irã)”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar