O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar desafetos políticos nesta sexta-feira 14, em especial o ex-presidente Lula (PT) e o senador Renan Calheiros, relator da CPI da Covid.
Durante entrega de títulos de propriedade rural em Mato Grosso do Sul, Bolsonaro também tornou a defender enfaticamente o uso de remédios sem qualquer eficácia comprovada contra a Covid-19. Diante do avanço dos trabalhos da CPI no Senado, o presidente retomou os ataques a Calheiros.
“O crápula ainda diz que essa CPI não é para investigar desvio de recursos”, disse Bolsonaro.
Mais uma vez, o chefe do Palácio do Planalto usou um evento para atacar Lula, defender a impressão dos votos e sinalizar que não aceitará uma derrota nas urnas em 2022.
“Se Deus quiser a gente vai aprovar o voto impresso lá [no Congresso]. Porque o bandido foi posto em liberdade, foi tornado elegível, no meu entender, para ser presidente. Na fraude. Ele só ganha na fraude o ano que vem”, completou o presidente.
“Se o Congresso Nacional votar e promulgar uma PEC do Voto Impresso, teremos voto impresso no ano que vem. Eleições, dali para frente, só com voto impresso”, acrescentou.
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