O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira 8 que considera “um crime” ser chamado de genocida em meio ao avanço da Covid-19 no Brasil.
Hoje, o País chegou à marca de 266.398 mortes provocadas pelo novo coronavírus, com uma média móvel de 1.525 óbitos.
“Me chamar de genocida, isso é um crime. Você falar em tratamento precoce passou a ser crime. Não pode falar de ivermectina, hidroxicloroquina, que eu inclusive tomei, me safei. São dois medicamentos que não causam efeitos colaterais, então por que não experimentar? Temos menos mortes que muitos países de primeiro mundo. Só pode ser o tratamento precoce. E fé em Deus, eu também tenho fé. Sobrevivi à facada graças a Deus”, declarou Bolsonaro à CNN Brasil.
Apesar do que defende o presidente, os medicamentos citados não têm qualquer eficácia comprovada no combate ao novo coronavírus e apresentam efeitos colaterais. Como reforça a própria Organização Mundial da Saúde, não há tratamento precoce eficaz contra a Covid-19.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login