Bolsonaro veta projeto que facilitaria acesso a remédios orais contra o câncer

O anúncio foi feito pelo governo nesta segunda-feira 26; o Congresso pode derrubar a decisão

O presidente Jair Bolsonaro. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Apoie Siga-nos no

O governo do presidente Jair Bolsonaro vetou nesta segunda-feira 26 um projeto de lei que facilitaria o acesso a remédios orais contra o câncer. A matéria, proposta pelo senador Reguffe (Podemos-DF), foi aprovada pelo Congresso Nacional no início de julho.

O texto exige que planos de saúde cubram tratamentos de quimioterapia, radioterapia e hemoterapia de forma oral.

Segundo o projeto, os planos de saúde deveriam fornecer os medicamentos em até 48 horas após a prescrição médica, com os devidos registros na Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Hoje, a regra prevê um prazo de mais de um ano para a avaliação dos remédios de fornecimento obrigatório pelos planos, devido a entraves burocráticos na Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Em nota, a Subchefia para Assuntos Jurídicos da Presidência da República diz que há “boa intenção’, mas que o projeto “contrariaria o interesse público por deixar de levar em conta aspectos como a previsibilidade, transparência e segurança jurídica aos atores do mercado e toda a sociedade civil”.

O Congresso Nacional, no entanto, tem a prerrogativa de decidir se o veto de Bolsonaro será mantido ou derrubado.

 


 

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.