CartaExpressa

Bolsonaro usa cerimônia religiosa no RN para repetir clichês da extrema-direita

O ex-capitão também tornou a negar responsabilidade pelo caos econômico a se abater sobre o Brasil

Bolsonaro usa cerimônia religiosa no RN para repetir clichês da extrema-direita
Bolsonaro usa cerimônia religiosa no RN para repetir clichês da extrema-direita
Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

Prestes a iniciar – oficialmente – a campanha pela reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) usou uma cerimônia religiosa em Natal (RN) neste sábado 16 para repetir clichês da extrema-direita e negar responsabilidade pelo caos econômico a se abater sobre o Brasil.

O ex-capitão deve participar, neste sábado, de duas edições da Marcha para Jesus: na capital do Rio Grande do Norte e em Fortaleza.

“Toda manhã me levanto e faço algo que me dá forças para vencer: rezo um Pai Nosso e peço a Deus que o nosso povo, vocês, brasileiros, não experimentem as dores do comunismo”, alegou Bolsonaro, que aparece atrás do ex-presidente Lula (PT) nas pesquisas de intenção de voto.

Ao se abster de culpa pela crise econômica, repetiu que “o mundo todo vem sofrendo as consequências do ‘fique em casa e a economia a gente vê depois’ e de uma guerra”.

Conforme a programação divulgada pelo Palácio do Planalto, Bolsonaro assistiu a uma missa no Santuário dos Mártires e, na sequência, se encontrará com pastores da Assembleia de Deus, em Natal. Mais tarde, participará da Marcha para Jesus na cidade e viajará a Fortaleza.

(Com informações da Agência Estado)

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo