CartaExpressa
Bolsonaro trabalhará apenas 30 minutos nesta quinta-feira, segundo agenda
A única meia hora de trabalho será dedicada ao subchefe para assuntos jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência


O presidente Jair Bolsonaro vai trabalhar apenas 30 minutos nesta quinta-feira 29. O dado é da agenda oficial do presidente, que traz um único compromisso registrado.
Segundo a publicação, a única meia hora de trabalho será dedicada ao encontro com Pedro Cesar Sousa, subchefe para assuntos jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República.
A previsão é de que Bolsonaro comece o único compromisso oficial às 11h00 e já esteja liberado do seu ofício por volta das 11h30.
Pedro Cesar Sousa é um dos nomes que mais aparecem listados na agenda diária de Bolsonaro. Os encontros, em sua maioria, são apenas de meia hora.
O subchefe é advogado e major da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), segundo seu perfil oficial no site do governo.
Antes de se ocupar dos assuntos jurídicos da Secretaria-Geral, ele foi chefe de gabinete de Jair Bolsonaro. Ele chegou a assumir interinamente a Secretaria-Geral em dezembro do ano passado, quando Jorge Oliveira deixou o cargo para ser ministro do Tribunal de Contas da União.
O major da reserva também comandou o gabinete de Bolsonaro quando ainda era deputado federal e, por um período, foi assessor legislativo e orçamentário do então parlamentar.
Entre as funções do cargo que ocupa a principal é ‘prestar assessoria jurídica e consultoria jurídica no âmbito dos órgãos da Presidência da República e da Vice-Presidência da República’.
Ainda de acordo com seu perfil oficial, é ele quem também prepara os despachos presidenciais e submete os textos ao presidente. Além disso, examina os ‘aspectos jurídicos e a forma dos atos propostos ao presidente’.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.