O médico Antonio Luiz Macedo, cirurgião do Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro “não está livre” de sofrer outra obstrução intestinal. Macedo acompanha a saúde do ex-capitão desde a facada sofrida em 2018, em Juiz de Fora (MG).
Nesta terça-feira 4, o hospital informou que Bolsonaro “evoluiu com boa aceitação da dieta líquida ofertada durante o dia, o que motivou a retirada da sonda nasogástrica”. Não há, porém, previsão de alta. À revista Veja, o médico disse que, após receber a autorização para deixar o Vila Nova Star, o presidente terá de manter “uma dieta equilibrada, mastigar 15 vezes antes de engolir, beber os líquidos lentamente”.
Segundo Macedo, durante a campanha eleitoral Bolsonaro deverá seguir as mesmas recomendações. O processo terá o acompanhamento do médico Ricardo Camarinha.
“Ele obedece estritamente o que a gente pede e tem o apoio do Camarinha. Vai cuidar desses aspectos para que não haja o risco de estar em campanha e ter uma obstrução”, completou Macedo.
Bolsonaro foi levado à capital paulista na madrugada da última segunda 3, com um quadro de suboclusão intestinal. Ele passava férias em Santa Catarina quando, após o almoço do último domingo 2, teria se sentido mal.
Os passeios no litoral catarinense foram marcados pela promoção de aglomerações com apoiadores, mesmo após o presidente manter contato com o deputado federal Coronel Armando (PSL-SC), que testou positivo para Covid na terça-feira passada.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login