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Bolsonaro se ausenta de grupo de líderes que pede tratado mundial contra novas pandemias
Chefes de Estado expressam preocupação com ‘nacionalismo’ e reivindicam sistema multilateral mais ‘robusto’
O presidente Jair Bolsonaro se ausentou de uma iniciativa de 25 líderes internacionais relacionada a um tratado de cooperação entre os governos para lidar com futuras pandemias.
A informação foi divulgada pela agência sul-coreana Yonhap News, que veiculou um artigo em que chefes de Estado pedem uma “arquitetura internacional de saúde mais robusta” para as gerações seguintes.
Entre os signatários da iniciativa, estão o presidente da França, Emmanuel Macron, a chanceler alemã, Angela Merkel, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, o presidente da Espanha, Pedro Sánchez, e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in.
Para esses líderes, as nações devem trabalhar juntas por um “marco na intensificação da preparação para uma pandemia no mais alto nível político”. Entre as ações conjuntas possíveis, estão o desenvolvimento e a distribuição de vacinas e de medicamentos.
Os líderes expressam preocupações de que o “nacionalismo” prejudique esses esforços.
“A pandemia da Covid-19 é o maior desafio desde a década de 1940”, escrevem. “Naquela época, após a devastação de duas guerras mundiais, líderes políticos se uniram para forjar o sistema multilateral. Os objetivos eram claros: aproximar os países, dissipar as tentações do isolacionismo e do nacionalismo e enfrentar os desafios que só poderiam ser alcançados em conjunto.”
Em um momento em que a Covid-19 explorou nossas fraquezas e divisões, devemos aproveitar esta oportunidade e nos unir como uma comunidade global para uma cooperação pacífica que se estenda além desta crise.
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O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
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