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Bolsonaro nomeia oito aliados para assessorá-lo após fim do mandato

Segundo a Constituição Federal, todo ex-presidente tem direito a oito funcionários, e as despesas devem ser custeadas pelo caixa da Presidência da República

O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Foto: Alan Santos/PR
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A quatro dias do fim do governo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) nomeou oito aliados para assessorá-lo no fim de seu mandato. As nomeações foram publicadas no Diário Oficial da União nesta terça-feira 27.

Segundo a Constituição Federal, todo ex-presidente tem direito a oito funcionários, e essas despesas devem ser custeadas pelo caixa da Presidência da República. Estão previstos: quatro servidores para segurança e apoio pessoal; dois servidores para assessoramento superior; dois veículos oficiais da União; e dois motoristas.

Veja quem são os nomeados e seus cargos: 

  • João Henrique Nascimento de Freitas, atual assessor-chefe da assessoria especial da Presidência da República, foi nomeado assessor especial.
  • Max Guilherme Machado de Moura, primeiro-sargento da PM do Rio de Janeiro, vai ser assessor. Próximo a Bolsonaro, chegou a disputar vaga para deputado federal este ano, mas obteve 9.489 votos e não foi eleito;
  • Sérgio Rocha Cordeiro, capitão da reserva, vai ser assessor.  Bolsonaro chegou a realizar suas lives na casa do capitão depois que o Tribunal Superior Eleitoral proibiu o ex-capitão de realizar as transmissões em seu imóvel funcional.
  • Marcelo Costa Câmara, que é assessor especial do gabinete pessoal de Bolsonaro e também apontado como o chefe do “serviço de inteligência paralelo” do presidente., também vai ser assessor.
  • Ricardo Dias, suboficial da Marinha, vai ser assistente;
  • Estácio Leite da Silva Filho, segundo-sargento do Exército, vai ser assistente técnico;
  • Jossandro da Silva, segundo-tenente do Exército, vai ser assistente técnico;
  • Osmar Crivelatti, também segundo-tenente do Exército, vai ser assistente.

Os indicados atuarão na Diretoria de Gestão de Pessoas da Secretaria Especial de Administração, subordinada à Secretaria-Geral da Presidência da República, e assumem os cargos a partir de 1º de janeiro.

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