CartaExpressa
Bolsonaro negou compra de 43 milhões de doses de vacinas da Covax
Documentos obtidos pela CPI e divulgados pelo UOL mostram a negociação com o consórcio de vacinas
O governo do presidente Jair Bolsonaro negou a compra de 43 milhões de doses das vacinas do consórcio Covax Facility. Documentos obtidos pela CPI da Covid, e divulgados pelo UOL, mostram que ao optar pela cota mínima, o Brasil deixou de garantir metade dos 86 milhões de imunizantes oferecidos ao país.
A decisão do governo foi de comprar apenas 43 milhões, suficientes para imunizar só 10% dos brasileiros.
Os telegramas sigilosos revelam as tratativas em relação ao pacote e o reconhecimento por parte do governo de que o Brasil seria beneficiado pela existência do mecanismo.
Mesmo reconhecendo a importância do acordo, o governo justificou que as vacinas apresentadas naquele momento não tinham eficácia comprovada. A data da justificativa foi no primeiro semestre de 2020.
Três meses depois, a opção foi por se aproximar à entidade, mas optar pela cota mínima.
Relacionadas
CartaExpressa
CCJ da Câmara escolhe o bolsonarista Ricardo Salles para ser o relator da PEC das Drogas
Por André LucenaCartaExpressa
Incêndio em pousada de Porto Alegre deixa ao menos 10 mortos
Por CartaCapitalCartaExpressa
Lira aumenta em 60% as diárias de deputados para viagens a trabalho
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.