No dia em que o Brasil registrou recorde de mortes por Covid-19 em 24 horas – 4.195, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde -, o presidente Jair Bolsonaro decidiu voltar a atacar a imprensa. Ele disse que resolve “o problema do vírus em poucos minutos”.
“É só pagar o que os governos pagavam para Globo, Folha, Estado de S.Paulo… Esse dinheiro não é para a imprensa, esse dinheiro é para outras coisas”, declarou o presidente, em interação com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada.
“Eu cancelei todas assinaturas de revistas e jornais do governo federal. Acabou. Já entramos no segundo ano sem nada. A gente não pode começar o dia envenenado”, acrescentou.
Uma mulher tentou, em mais de uma oportunidade, perguntar o que o presidente achava das mais de quatro mil mortes por Covid-19 nesta terça. Bolsonaro, no entanto, ignorou o questionamento. Também ironizou o fato de ser chamado de “genocida”.
“O pessoal entrou naquela pilha de homofóbico, racista, fascista, torturador… Agora… Agora é o quê? Agora eu sou… O que mata muita gente, como é que é o nome? Genocida. Agora eu sou genocida”, disse sorrindo.
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