CartaExpressa
Bolsonaro é favorito contra Lula, diz líder do governo Ricardo Barros
Para deputado, não há espaço para o crescimento de um nome da terceira via: ‘ela não vai se unir’
O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), aposta que o segundo turno da eleição de 2022 se dará entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula.
Para o parlamentar, não há espaço para o crescimento de um nome da terceira via, pois não haverá união entre os que ocupam esse bloco.
“Não tem espaço para a terceira via. Ela não vai se unir, não vai conseguir se articular para uma candidatura mais coesa, com mais tempo de televisão, com mais capacidade de penetração”, afirmou o deputado em entrevista ao Valor Econômico publicada na segunda-feira 3. “Cada um vai seguir a sua convocação partidária. Polarizados, vamos ao segundo turno, Lula versus Bolsonaro, e neste ambiente acho que o Bolsonaro é favorito”.
De acordo com Barros, “a conjuntura da comparação dos governos vai favorecer” o atual presidente. “Você tem que pensar que o governo Bolsonaro teve três anos, com dois de pandemia, e ainda assim avançou muito em várias áreas”, aponta.
“Daqui a pouco, vai acabar carro-pipa no Nordeste [com a transposição do rio São Francisco], o governo está resolvendo as questões que antes eram só discurso. Cabotagem, as ferrovias, vão reduzir muito o custo Brasil, melhorar muito nossa competitividade”, avalia.
Relacionadas
CartaExpressa
Lira diz ser ‘imprescindível’ maior participação de Lula na articulação política
Por CartaCapitalCartaExpressa
Zanin será o relator de ação do governo Lula contra desoneração da folha
Por CartaCapitalCartaExpressa
Leia na íntegra o projeto para regulamentar a reforma tributária
Por CartaCapitalCartaExpressa
TSE condena União Brasil a devolver R$ 765 mil por gastos irregulares do PSL em 2018
Por Marina VereniczApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.