CartaExpressa

Bolsonaro é favorito contra Lula, diz líder do governo Ricardo Barros

Para deputado, não há espaço para o crescimento de um nome da terceira via: ‘ela não vai se unir’

Bolsonaro é favorito contra Lula, diz líder do governo Ricardo Barros
Bolsonaro é favorito contra Lula, diz líder do governo Ricardo Barros
Jair Bolsonaro e Ricardo Barros. Foto: Reprodução/Redes Sociais
Apoie Siga-nos no

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), aposta que o segundo turno da eleição de 2022 se dará entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula.

Para o parlamentar, não há espaço para o crescimento de um nome da terceira via, pois não haverá união entre os que ocupam esse bloco.

“Não tem espaço para a terceira via. Ela não vai se unir, não vai conseguir se articular para uma candidatura mais coesa, com mais tempo de televisão, com mais capacidade de penetração”, afirmou o deputado em entrevista ao Valor Econômico publicada na segunda-feira 3. “Cada um vai seguir a sua convocação partidária. Polarizados, vamos ao segundo turno, Lula versus Bolsonaro, e neste ambiente acho que o Bolsonaro é favorito”.

De acordo com Barros, “a conjuntura da comparação dos governos vai favorecer” o atual presidente. “Você tem que pensar que o governo Bolsonaro teve três anos, com dois de pandemia, e ainda assim avançou muito em várias áreas”, aponta.

“Daqui a pouco, vai acabar carro-pipa no Nordeste [com a transposição do rio São Francisco], o governo está resolvendo as questões que antes eram só discurso. Cabotagem, as ferrovias, vão reduzir muito o custo Brasil, melhorar muito nossa competitividade”, avalia.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo