O presidente Jair Bolsonaro declarou nesta quarta-feira 10, em evento no Ministério da Educação, que a recriação de um auxílio emergencial a trabalhadores vulneráveis significará um “endividamento” para o governo.
“A arrecadação esteve praticamente equivalente nos municípios tendo em vista o auxílio emergencial, que volta a ser discutido”, afirmou. “E é o que eu falo: não é dinheiro que eu tenho no cofre, é endividamento. Isso é terrível também. A economia tem que pegar. Temos que voltar a trabalhar”.
Bolsonaro também tornou a atacar as medidas de distanciamento social adotadas por governadores e prefeitos para conter a disseminação do novo coronavírus.
“[Devemos] nos preocupar com os mais idosos, com comorbidade, mas a roda da vida tem que continuar. Sou muito criticado por isso. Me chamam de tudo. E, pelo que eu entendi, na ponta da linha tem a questão política do tratamento dessa questão. Vamos ter que conviver com esse vírus, não adianta falar que passando o tempo vai resolver. Estão vendo que não vai. Novas cepas estão aparecendo. Agora, o efeito colateral do tratamento inadequado mata mais gente do que o vírus em si”.
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