CartaExpressa

Bolsonaro diz que recriação do auxílio é ‘endividamento’ e pede ‘volta ao trabalho’

O presidente mencionou as novas cepas e tornou a criticar as medidas de distanciamento social: ‘Vamos ter que conviver com esse vírus’

Jair Bolsonaro
PRESIDENTE JAIR BOLSONARO. FOTO: EVARISTO SÁ/AFP PRESIDENTE JAIR BOLSONARO. FOTO: EVARISTO SÁ/AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente Jair Bolsonaro declarou nesta quarta-feira 10, em evento no Ministério da Educação, que a recriação de um auxílio emergencial a trabalhadores vulneráveis significará um “endividamento” para o governo.

“A arrecadação esteve praticamente equivalente nos municípios tendo em vista o auxílio emergencial, que volta a ser discutido”, afirmou. “E é o que eu falo: não é dinheiro que eu tenho no cofre, é endividamento. Isso é terrível também. A economia tem que pegar. Temos que voltar a trabalhar”.

Bolsonaro também tornou a atacar as medidas de distanciamento social adotadas por governadores e prefeitos para conter a disseminação do novo coronavírus.

“[Devemos] nos preocupar com os mais idosos, com comorbidade, mas a roda da vida tem que continuar. Sou muito criticado por isso. Me chamam de tudo. E, pelo que eu entendi, na ponta da linha tem a questão política do tratamento dessa questão. Vamos ter que conviver com esse vírus, não adianta falar que passando o tempo vai resolver. Estão vendo que não vai. Novas cepas estão aparecendo. Agora, o efeito colateral do tratamento inadequado mata mais gente do que o vírus em si”.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar