CartaExpressa
Bolsonaro aumenta salário mínimo acima da inflação pela primeira vez desde 2019
O aumento é de R$ 1.212 para R$ 1.302 a partir de janeiro de 2023
O presidente Jair Bolsonaro (PL) editou uma Medida Provisória nesta segunda-feira 12 para aumentar o salário mínimo de R$ 1.212 para R$ 1.302. A MP ainda precisa ser avalizada pelo Congresso, mas já tem força de lei e passa a valer em 1º de janeiro de 2023.
Esta é a primeira vez desde a posse de Bolsonaro, em 2019, que o reajuste concedido tem aumento real. O acréscimo acima da inflação é de 1,5%, segundo a Secretaria-Geral da Presidência da República.
Antes dos governos de Michel Temer (MDB) e Bolsonaro, o salário era corrigido não apenas pela inflação, mas com base no crescimento do PIB do País. Nos quatro anos de gestão do ex-capitão, porém, os orçamentos indicaram apenas a reposição prevista na Constituição, sem qualquer aumento real.
Para definir o novo mínimo, o governo considerou uma previsão de alta de 5,81% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC, em 2022.
Para trabalhadores que recebem por dia, o valor mínimo a ser considerado no ano que vem será o de R$ 43,40 por dia de trabalho. No caso dos que recebem por hora, o valor mínimo ficou em R$ 5,92.
Relacionadas
CartaExpressa
Militar alvo da PF por trama golpista pede a Moraes novo depoimento
Por CartaCapitalCartaExpressa
Justiça nega pedido de indenização de Bolsonaro contra Lula por declaração sobre sumiço de móveis do Alvorada
Por CartaCapitalCartaExpressa
TRE do Paraná não afastará desembargadora que já apareceu em foto com Moro
Por CartaCapitalCartaExpressa
CVM instaura processo para investigar notícias sobre a Petrobras
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.