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Bocas de urnas apontam vitória socialista em Portugal

Formação de maioria no Parlamento ainda depende do resultado final da apuração

Bocas de urnas apontam vitória socialista em Portugal
Bocas de urnas apontam vitória socialista em Portugal
Imagem: Partido Social e Partido Social Democrata
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Ao contrário do que indicavam as pesquisas divulgadas até a sexta-feira 28, as sondagens de boca-de-urna indicaram uma clara vitória do Partido Socialista nas eleições legislativas antecipadas em Portugal. Na média dos diferentes levantamentos divulgados pelos canais de televisão, o PS recebeu de 37% a 42% dos votos, o que lhe garantiria de 100 a 118 deputados. Para formar maioria absoluta e governar sem alianças são necessários 116 parlamentares.

O Partido Social Democrata, de acordo com as bocas de urnas, obteve de 26% a 31%, o que se converteria em 75 a 95 parlamentares. Fora do poder desde 2015, o PSD, principal adversário do PS, andava animado com a possibilidade de voltar ao comando do país. As pesquisas anteriores indicavam um empate técnico entre as legendas.

António Costa, atual primeiro-ministro, terá, no entanto, de esperar os resultados oficiais para saber se o PS obterá a maioria absoluta, menos provável, e se uma eventual negociação para manter o governo será fácil ou não. O acordo dependerá da votação das demais agremiações à esquerda. Duas legendas de direita, o xenófobo Chega e a Iniciativa Liberal, disputam o terceiro lugar. No campo progressista, o Bloco de Esquerda e os comunistas do CDU possivelmente irão encolher.

A disputa acirrada como há muito não se via levou mais portugueses a comparecer aos centros de votação. A alternativa de votar antecipadamente, uma semana antes, para quem temia os riscos da pandemia, também pesou. Segundo as projeções, a abstenção ficará entre 40% e 44%. Nas eleições anteriores, de 2019, o percentual foi de 51,4%.

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