A vereadora Benny Briolly – primeira trans eleita para a Câmara Municipal em Niterói (RJ) – teve de sair do Brasil após receber ameaças de morte. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da integrante do PSOL.
Em nota, a equipe de Briolly afirmou que a decisão foi tomada pelo partido, a fim de mantê-la em segurança. O presidente do PSOL em Niterói, Daniel Vieira Nunes, declarou que “a política de ódio não vencerá e o Estado precisa garantir a integridade da vida e da atuação parlamentar de uma vereadora eleita”.
Para o presidente nacional da legenda, Juliano Medeiros, “as violências que levaram Benny a sair do País para proteger sua vida são as mesmas que colocam o País na vergonhosa posição de ser o que que mais mata pessoas trans no mundo”.
A assessoria de Benny Briolly informa que “já foram comunicadas e oficializadas várias instâncias do Estado brasileiro sobre a grave situação”, mas que, até o momento, “não foram tomadas medidas efetivas que protegessem sua vida e seus direitos políticos”.
Ainda de acordo com a equipe, a vereadora permanecerá 15 dias afastada da Câmara, mas participará virtualmente das sessões plenárias.
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