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Barroso diz que a democracia venceu e pede o fim de ‘antagonismos artificiais’

O novo presidente do STF defendeu equilibrar interesses aparentemente antagônicos: ‘O sucesso do agro não é incompatível com a proteção ambiental’

A posse de Luís Roberto Barroso na presidência do STF. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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Em seu discurso de posse na presidência do Supremo Tribunal Federal, nesta quinta-feira 28, o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que a democracia venceu no Brasil e que é preciso aprofundar o processo de pacificação. Ele substitui no comando da Corte a ministra Rosa Weber.

Segundo ele, é necessário “acabar com os antagonismos artificialmente criados para nos dividir”.

“O sucesso do agronegócio não é incompatível com a proteção ambiental, ao contrário. Combate eficiente à criminalidade não é incompatível com respeito aos direitos humanos. Enfrentamento à corrupção não é incompatível com o devido processo legal.”

Barroso ainda disse que, na presidência do Supremo, pretende ouvir “trabalhadores e empresários, comunidades indígenas e agricultores, produtores rurais e ambientalistas”.

“Também conservadores, liberais e progressistas. Ninguém tem o monopólio do bem e da virtude”, prosseguiu. “A vida na democracia é a convivência civilizada dos que pensam diferente.”

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