Barroso: Bolsonaro tem o ‘dever cívico’ de mostrar ‘provas’ de fraude na eleição

'É retórica política, são palavras que o vento leva', definiu o presidente do TSE

Luís Roberto Barroso e Jair Bolsonaro. Fotos: Nelson Jr./STF e Evaristo Sá/AFP

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, reforçou nesta quinta-feira 17 que não há qualquer necessidade de o Brasil passar a contar com a impressão dos votos a partir das eleições de 2022.

As urnas eletrônicas, lembrou Barroso, nunca sofreram qualquer tipo de fraude, ao contrário do que sugere Jair Bolsonaro. Segundo o ministro, o presidente da República teria o “dever cívico” de apresentar indícios do suposto crime.

“A única vez em que houve algum tipo de questionamento foi a auditoria solicitada pelo então candidato Aécio Neves [em 2014], que foi feita e não apurou absolutamente nenhuma impropriedade, porque não há”, disse Barroso em entrevista à CNN Brasil.

“Se o presidente da República ou qualquer pessoa tiver alguma prova de fraude, tem o dever cívico de entregá-la ao Tribunal Superior Eleitoral. Estou esperando de portas abertas e de bom grado. O resto é retórica política, são palavras que o vento leva”, acrescentou.

Barroso ainda afirmou não ter “paixão por urna eletrônica, mas por eleições limpas”.

 


 

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