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Até a lua de mel Bolsonaro pagou com verba da Câmara, revela livro

Obra ‘Nas Asas da Mamata’ mostra que o hoje presidente usou verba da sua cota parlamentar para pagar viagens da esposa e dos filhos

Bolsonaro e Michelle
O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Foto: Carolina Antunes/PR O presidente da República, Jair Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, participam da cerimônia de assinatura do decreto que institui a Política Nacional de Educação Especial. Foto: Carolina Antunes/PR
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O presidente Jair Bolsonaro, ainda quando era deputado federal, pagou uma viagem que fez com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, com verba da cota parlamentar. A informação, que consta no livro Nas Asas da Mamata, foi revelada nesta sexta-feira pela jornalista Juliana Dal Piva, do UOL.

De acordo com o site, em 2007, o casal foi comemorar o a união estável em Foz do Iguaçu (PR) em um voo da Gol, com escala em Curitiba, capital do Paraná.

Os bilhetes custaram 1.729,24 reais e o hoje presidente justificou à Câmara dos Deputados, para evitar corte de salário, que o motivo da ausência por sete dias foram suas “núpcias”.

O livro, escrito por Eduardo Militão, Eumano Silva, Lúcio Lambranho e Edson Sardinha, revela ainda que Michelle fez uso de passagens compradas com a cota parlamentar de Bolsonaro.

Segundo os autores, as companhias TAM, Varig e Gol forneceram ao Judiciário registros de, pelo menos, 17 viagens de Michele pagas pela Câmara entre agosto de 2007 e fevereiro de 2009.

O então deputado também usou verba de sua cota para pagar viagens de Flávio, Carlos, Eduardo e Jair Renan.

A obra aponta que, entre 2007 e 2008, os três filhos mais velhos fizeram cinco viagens entre Rio, São Paulo e Brasília com passagens da cota da Câmara. Nessa época, Carlos já era vereador no Rio de Janeiro e Flávio, deputado estadual na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio).

Os autores ainda revelam viagens de Flávio a Florianópolis e Porto Alegre, além de outro passeio dele com o irmão Carlos para Fortaleza, no Ceará. Em todos os casos, as passagens foram pagas com dinheiro da cota de Bolsonaro na Câmara.

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