CartaExpressa

‘Assunto encerrado. Está decidido’, diz Mourão após Câmara enterrar o voto impresso

Ao contrário de Jair Bolsonaro, o vice-presidente não subiu o tom das críticas ao sistema eleitoral nesta quarta

O General Hamilton Mourão, vice-presidente do Brasil. Foto: Suamy Beydoun/AGIF/AFP O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), cuja mulher é contratada pela Poupex. Foto: Suamy Beydoun/AGIF/AFP
Apoie Siga-nos no

O vice-presidente Hamilton Mourão classificou como “encerrado” o debate sobre o voto impresso, um dia depois de a Câmara dos Deputados rejeitar a PEC de autoria da bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF).

“Acho que o assunto foi colocado, a própria Justiça Eleitoral acho que ela vai se esforçar para, dentro do processo que existe, dar mais publicidade e transparência. Acho que, no final das contas, saímos bem disso aí”, disse o general, nesta quarta-feira 11, ao chegar ao Palácio do Planalto.

“Assunto está encerrado. Congresso decidiu, está decidido”, completou Mourão.

O voto impresso, que se transformou na principal obsessão de Jair Bolsonaro, era peça central nas ameaças e nos ataques do presidente ao sistema eleitoral brasileiro e à realização do pleito de 2022. Na Câmara, foram 229 votos favoráveis à PEC, 218 contrários e uma abstenção. Para que a proposta fosse aprovada, precisava de ao menos 308 votos (3/5 dos deputados).

Nesta quarta, apesar da derrota entre os deputados, Bolsonaro tornou a indicar que não aceitará o resultado das eleições do ano que vem.  “A gente não pode deixar que meia dúzia de funcionários, numa sala escura, conte os votos e decida as eleições”, afirmou a apoiadores no ‘cercadinho’ do Palácio da Alvorada.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.