CartaExpressa
Associação dos Planos de Saúde tem nova diretoria; conheça
Setor superou a marca de 51 milhões de usuários em 2023
A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) terá uma nova diretoria a partir desta quarta-feira 10. O novo grupo foi eleito em março deste ano para comandar a entidade até 2026.
Gustavo Ribeiro foi o escolhido para a presidência do grupo. Ele é mestre em Direito do Estado e atual vice-presidente de Relações Institucionais e Contratos Públicos do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica. Ele assume, até 2026, o posto que era de Renato Casarotti.
O novo presidente da Abramge já foi, também, diretor de Relações Institucionais e Internacionais do UnitedHealth Group/Amil e vice-presidente da Fundação Zerbini, ligada ao InCor da Faculdade de Medicina da USP. Ribeiro atuou, ainda, na área pública, sendo assessor do governo federal entre os anos de 2015 e 2016.
Além de Ribeiro, a nova diretoria será formada por Marcelo Sanches Dietrich, Luiz Celso Dias Lopes, Paulo Jorge Rascão Cardoso, Dulcimar De Conto e Rodrigo Mafra. Casarotti será o vice-presidente.
O grupo assume a Abramge em um momento de expansão do setor. Em 2023, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Brasil superou, pela primeira vez, a marca de 51 milhões de brasileiros com acesso a planos de assistência médica.
O recorde tem, de acordo com a entidade, margem para ser ampliado. Uma pesquisa sobre o setor feita pelo instituto Datafolha mostra que 94% dos entrevistados que ainda não têm plano de saúde contrariam o serviço. Para o novo presidente, essa ampliação é justamente o desafio da nova gestão:
“Uma das principais bandeiras da entidade continua a ser a de ampliar o acesso da população ao sistema de saúde privado. E para isso é preciso garantir a sustentabilidade do sistema”, destaca.
“Se não trabalharmos pela perenidade dos agentes da saúde suplementar, os impactos recairão sobre a população e sobre o sistema público de saúde que sofrerá com o aumento expressivo da demanda, além dos decorrentes impactos no orçamento”, completa.
Relacionadas
CartaExpressa
Governo Tarcísio cede à pressão bolsonarista e revoga consulta pública sobre saúde LGBT
Por CartaCapitalCartaExpressa
Caso Marielle: Delegado preso reforça pedido para que ele e a esposa sejam ouvidos no processo
Por CartaCapitalCartaExpressa
Brasil ultrapassa 4 milhões de casos prováveis de dengue, com quase 2 mil mortes
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.