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Assembleia da Fiesp foi ‘clandestina’ e responsáveis sofrerão as consequências, diz Josué Gomes

Também nesta sexta, um grupo de advogados do Conselho Superior Jurídico assinaram uma carta em apoio ao presidente da entidade

Josué Gomes da Silva chegou a ser cotado para o Ministério da Indústria - Imagem: Suamy Beydoum/Agif/AFP
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O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Josué Gomes, afirmou nesta sexta-feira 20 ter recebido com “surpresa” a tentativa de uma assembleia extraordinária da entidade de destitui-lo do cargo e dar posse a Elias Miguel Haddad, vice-presidente.

Gomes se referiu à votação como “clandestina” e disse que “os responsáveis sofrerão consequências administrativas, trabalhistas e eventualmente em outras esferas” pela “ilegalidade dos atos praticados”. As declarações ocorrem quatro dias depois da assembleia, na qual houve 47 votos para retirá-lo do posto, duas abstenções e um voto a favor da manutenção do mandato.

“Tal atitude isolada, desproporcional, irresponsável, acaba por provocar riscos econômicos, jurídicos e trabalhistas em nossa entidade, o que deve ser formal e veementemente coibido, o que faço desde já nesta notificação, tornando sem efeito toda e qualquer deliberação tomada em minha ausência”, declarou, em nota.

Afirmou, ainda, que “nenhum ato, incluindo eventual e abusiva demissão de funcionários, está autorizada por esta Presidência”.

Também nesta sexta, um grupo de advogados que integram o Conselho Superior Jurídico da Fiesp assinaram uma carta em apoio a Josué Gomes.

No texto, eles manifestam “preocupação com as tentativas de sua deposição da presidência da Fiesp por alegações fúteis que parecem ocultar propósitos de mera disputa de poder, em violação de mandato estatutário”.

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