Uma assembleia extraordinária nesta segunda-feira 16 confirmou haver maioria na oposição ao presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Josué Gomes da Silva. Houve 47 votos para retirá-lo do cargo, duas abstenções e um voto a favor da manutenção do mandato.
Pouco antes, os sindicatos reprovaram, por 62 a 24, os argumentos oferecidos por Gomes sobre os questionamentos levantados. Ao final desta votação, o presidente deixou o encontro, segundo informação do jornal Folha de S.Paulo. Assim, a análise sobre a destituição não tinha a presença do dirigente.
Há, agora, a chance de uma judicialização da assembleia extraordinária. A oposição a Josué Gomes é incentivada por seu antecessor, o bolsonarista Paulo Skaf.
Mais cedo nesta segunda, Gomes levou ao encontro dos sindicatos o vice-presidente da República e ministro da Indústria e do Comércio, Geraldo Alckmin. Na agenda, o pessebista afirmou que o presidente Lula (PT) não cogita revogar as reformas trabalhista e previdenciária aprovadas nos últimos anos. Ele também defendeu a aprovação de uma reforma tributária.
Josué Gomes chegou a ser convidado por Lula para assumir o MDIC, mas declinou.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login