CartaExpressa
‘Os responsáveis pagarão pelos erros, desprezos e deboches’, dizem senadores da CPI da Covid
‘Meio milhão de vidas que poderiam ter sido poupadas, com bom senso, escolhas acertadas e respeito à ciência’


Senadores da CPI da Covid divulgaram uma nota em conjunto neste sábado 19, dia em que o Brasil registrou a marca de 500 mil mortes pelo novo coronavírus, na qual afirmam que essas vidas “poderiam ter sido poupadas, com bom senso, escolhas acertadas e respeito à ciência”.
“Asseguramos que os responsáveis pagarão por seus erros, omissões, desprezos e deboches. Não chegamos a esse quadro devastador, desumano, por acaso. Há culpados e eles, no que depender da CPI, serão punidos exemplarmente”, diz o texto.
“Os crimes contra a humanidade, os morticínios e os genocídios não se apagam, nem prescrevem. Eles se eternizam e, antes da justiça Divina, eles se encontrarão com a justiça dos homens”, escrevem ainda.
A nota é assinada pelos senadores Omar Aziz (presidente da CPI), Randolfe Rodrigues (vice-presidente), Renan Calheiros (relator), Tasso Jereissati, Otto Alencar, Eduardo Braga, Humberto Costa, Alessandro Vieira, Rogério Carvalho e Eliziane Gama.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Boulos: ‘Os crimes de Bolsonaro custam vidas, e é por isso que estamos nas ruas’
Por Leonardo Miazzo
Milhares vão às ruas contra Bolsonaro e pelo auxílio de 600 reais; confira imagens
Por CartaCapital
À OMS, Queiroga pediu diálogo sobre tratamento ineficaz e chamou Bolsonaro de ‘patriota’
Por Estadão Conteúdo