CartaExpressa
As promessas do governo de São Paulo para conter a violência nas escolas
Após ataques recentes, mil seguranças serão deslocados para colégios mais vulneráveis; governo quer contratar, também, 550 psicólogos para atender a comunidade escolar
Em meio ao aumento da violência contra as escolas, o governo do estado de São Paulo pretende anunciar, nesta quinta-feira 13, a ampliação do policiamento próximo às escolas e a contratação de 550 psicólogos para atender a comunidade escolar.
As promessas foram feitas pelo secretário estadual de Educação, Renato Feder, ao jornal O Estado de S. Paulo desta quinta. Na entrevista, ele declarou que não deverá haver suspensão das aulas e citou aumento do número de falsas ameaças.
“Parte gigantesca das notícias são falsas, boatos, crenças. E a polícia está olhando para isso”, disse Feder.
Com as novas contratações, cada grupo de 10 escolas estaduais deverá contar com o atendimento de um psicólogo, com visitas semanais nas unidades. O custo total das ideias estão estimados em 240 milhões de reais.
Atualmente a comunidade escolar não conta com apoio psicológico desde fevereiro, quando um programa de terapia online foi suspenso por Tarcísio de Freitas.
A maior demanda de atendimento é dos 25 mil docentes que trabalham na rede estadual de ensino.
Ainda não foi detalhado como funcionará o aumento da ronda escolar, mas segundo o Estadão, o governo estuda a possibilidade de contar com policiais de folga para atender instituições em situação de emergência.
Feder ainda confirmou a contratação de mil seguranças não armados para atender as escolas mais vulneráveis.
O estado promete ainda dar formação a 5 mil professores para atuar na convivência nas escolas. A intenção, diz, é evitar casos como o ocorrido na Escola Estadual Thomazia Montoro, onde no fim de março um adolescente de 13 anos matou uma professora a facadas.
Os docentes treinados terão a função de conversar com os alunos, identificar casos de desequilíbrio da saúde mental e encaminhar os alunos para tratamento profissional quando necessário.
Relacionadas
CartaExpressa
‘Nem sabia que eram 56’, diz secretário de Tarcísio sobre mortes em operação da PM em São Paulo
Por CartaCapitalCartaExpressa
TRE do Paraná não afastará desembargadora que já apareceu em foto com Moro
Por CartaCapitalCartaExpressa
CVM instaura processo para investigar notícias sobre a Petrobras
Por CartaCapitalCartaExpressa
Governo inaugura nova fábrica da Hemobras em Pernambuco, com foco em biotecnologia
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.