O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, negou problemas políticos com a China e responsabilizou a alta demanda para justificar o atraso na entrega de insumos para a produção de vacinas contra a Covid-19.
Em conversa com deputados nesta quarta-feira 20, o chanceler não estimou quando o material deve chegar.
O atraso no fornecimento de matéria-prima virou tema de ofício de procuradores da República, que cobram medidas para acelerar a entrega dos insumos à Fundação Oswaldo Cruz e ao Instituto Butantan. Eles apontam que há falta de material para a produção e para o envase das vacinas de Oxford e da Sinovac.
Segundo Araújo, outros países que precisam dos insumos chineses estão em situação similar à do Brasil. “Temos relação madura, construtiva, muito correta e tranquila com a China”, afirmou a deputados. “Não é um assunto político, é assunto de demanda por produto.”
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