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Após votar contra a cassação de Flordelis, Glauber Braga defende ‘agenda antipunitivista’

‘Me sentiria covarde por estar caminhando contra as minhas convicções’, afirmou o deputado do PSOL

O deputado federal Glauber Braga (PSOL/RJ). Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
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O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) usou as redes sociais para explicar por que votou contra a cassação do mandato da deputada Flordelis (PSD-RJ), nesta quarta-feira 11.

Braga é um dos sete deputados que se manifestaram contra a perda do mandato da parlamentar, acusada de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo. A cassação foi aprovada com o endosso de 437 deputados (houve, ainda, 12 abstenções).

“Flordelis matou? Não sei. O júri vai avaliar. Sabia da controvérsia, mas achei que seria incoerência minha cassar mandato antes de julgamento e dizer que defendo agenda antipunitivista. Houve proposta de votar antes a SUSPENSÃO do mandato até o julgamento. Lira não aceitou”, escreveu o psolista.

A seguir, Braga afirmou que o voto a favor da cassação “geraria menos desgaste político”, mas ponderou que “não se sentiria bem”.

“Me sentiria covarde por estar caminhando contra as minhas convicções. Nem no dia do advogado, nem em nenhum outro dia é o exemplo que quero dar pro meu filho”, prosseguiu.

Por fim, declarou que “não era disputa contra a extrema-direita, já que ela [Flordelis] foi abandonada por todos”, nem uma “disputa no campo dos inimigos de classe”.

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