CartaExpressa

Após reunião com Moraes, Marinho projeta que golpistas deixarão a prisão em até 20 dias

O bolsonarista classificou a agenda como ‘amistosa’ e disse que ‘grande parte’ dos detentos pode responder em liberdade

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho (Foto: Marcos Corrêa/PR)
Apoie Siga-nos no

O líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), se reuniu com o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e outros senadores nesta quinta-feira 2 para tratar da situação dos bolsonaristas presos por participação nos atos de 8 de janeiro.

Ao sair do encontro, Marinho classificou a agenda como “amistosa” e disse que “grande parte” dos detentos pode ser autorizada a responder em liberdade nos próximos 15 a 20 dias. O senador ainda elogiou o trabalho realizado pelo STF em parceria com a Defensoria Pública da União na avaliação dos presos.

“Alguns ainda estão presos, até porque não houve pedido formal de liberação. É necessário que tenhamos esse cuidado de fazer esses mutirões como o que aconteceu no começo da semana, repetirmos esse processo quantas vezes forem necessárias. A todos nós interessa o desfecho desse processo”, afirmou.

O parlamentar também disse não compactuar com o quebra-quebra na capital federal e defendeu a punição dos envolvidos, mas declarou que entre os detidos há “um grande número de pessoas que ou cometeram um crime de menor gravidade, ou apenas eram transeuntes”.

Nos últimos dias, Moraes relaxou a prisão de ao menos 220 pessoas ligadas à invasão bolsonarista aos prédios dos Três Poderes. Em todos os casos, o magistrado impôs condições para a libertação, como o uso de tornozeleira eletrônica, o cancelamento dos passaportes e a proibição do uso de redes sociais.

De acordo com o STF, restam 751 pessoas presas. Outras 655 foram liberadas para responder em liberdade.

Na semana passada, Marinho e os senadores Magno Malta (PL-ES) e Hamilton Mourão (Republicanos-RS) já haviam se reunido com a presidente do STF, a ministra Rosa Weber, e solicitado a reavaliação das prisões.

O grupo ainda pediu que os detidos fossem transferidos para os seus estados de origem – dois meses após os atos, a maioria dos bolsonaristas permanece no Complexo Penitenciário da Papuda e na Penitenciária Feminina do DF.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.