CartaExpressa

Após o Brasil bater recorde de mortes por Covid-19, Bolsonaro diz que a imprensa ‘criou o pânico’

‘Para a mídia, o vírus sou eu’, declarou o presidente a apoiadores na porta do Palácio da Alvorada

O presidente Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução/YouTube
Apoie Siga-nos no

Em meio a recordes de mortes por Covid-19 e com estados à beira do colapso, o presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar a imprensa nesta quarta-feira 3. Segundo ele, a mídia “criou o pânico” sobre a doença.

“Para a mídia, o vírus sou eu”, declarou Bolsonaro a apoiadores na porta do Palácio da Alvorada.

“Se você ler a imprensa, você não consegue viver. Cancelei, desde o ano passado, todas as assinaturas de jornais e revistas. Ministro que quiser ler jornal e revista vai ter que comprar. Não leio mais. Não vejo Jornal Nacional, não assisto, que é a maneira que você tem de realmente pensar em coisa séria no País”, acrescentou.

Ele ainda decidiu criticar a cobertura da imprensa sobre o avanço do novo coronavírus. “Criaram o pânico, né? O problema tá aí, lamentamos, mas você não pode viver em pânico. Que nem a política, de novo, do ‘fica em casa’. O pessoal vai morrer de fome, de depressão”.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.