CartaExpressa

Após liderança de Lula, XP Investimentos altera formato de pesquisa

Empresa não assinará mais os levantamentos de opinião pública que contrata e divulga desde 2018 junto ao instituto Ipespe; entenda

Após liderança de Lula, XP Investimentos altera formato de pesquisa
Após liderança de Lula, XP Investimentos altera formato de pesquisa
Apoie Siga-nos no

A XP Investimentos não assinará mais as pesquisas de opinião pública que contrata e divulga desde 2018 junto ao instituto Ipespe.

A informação, publicada originalmente pela coluna de Lauro Jardim, em O Globo, foi confirmada por CartaCapital. A empresa disse que não comentará o assunto.

A decisão veio após os levantamentos apontarem, seguidamente, a liderança do ex-presidente Lula na corrida eleitoral. Os resultados teriam desagradado alguns clientes da empresa.

Segundo O Globo, a XP continuará a encomendar pesquisas a outros institutos, além do Ipespe, e vai acrescentar assuntos que também incluam outros temas de interesse do seu público-alvo.

Levantamentos recentes contratados pela empresa apontam a tendência de crescimento das intenções de voto no ex-presidente Lula para as eleições de 2022.

Em um dos cenários, o petista tem 40% das intenções de voto no 1º turno (eram 38% na pesquisa anterior), enquanto Jair Bolsonaro marca 24% (eram 26%). Trata-se da 5ª pesquisa em que Lula manifesta a tendência de alta – em março, ele registrava 25%. Aparecem na sequência Ciro Gomes, do PDT (10%), Sergio Moro (9%), Luiz Henrique Mandetta, do DEM (4%), e Eduardo Leite, do PSDB (4%).

A pesquisa também mostrou a tendência de crescimento da rejeição ao governo de Bolsonaro: 54% dos entrevistados consideram a gestão ruim ou péssima, ante 52% na rodada do mês passado. O aumento nas avaliações negativas é constante desde outubro de 2020.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo