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Após Jefferson alegar problemas de saúde, Moraes manda PGR se manifestar sobre prisão domiciliar
O presidente do PTB cumpre prisão preventiva no Complexo de Bangu, na cidade do Rio de Janeiro, desde a última sexta-feira


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta quinta-feira 19 que a Procuradoria-Geral da República se manifeste sobre um pedido para que o presidente do PTB, Roberto Jefferson, cumpra prisão domiciliar.
Jefferson cumpre prisão preventiva no Complexo de Bangu, na cidade do Rio de Janeiro, desde a última sexta-feira. O bolsonarista, que publicou na internet diversas ameaças às instituições e a ministros do STF, foi detido após Moraes atender a um pedido da Polícia Federal.
A defesa do ex-deputado alega que o quadro de saúde dele inspira cuidados, com infecção aguda no fígado e nos rins.
A prisão de Roberto Jefferson se deu no âmbito do inquérito que apura a organização e a atuação de uma milícia digital que atenta contra o Estado Democrático de Direito.
A conduta do presidente do PTB pode ser enquadrada em pelo menos 13 crimes, conforme o despacho de Moraes: calúnia, difamação, injúria, incitação ao crime, apologia ao crime ou criminoso, associação criminosa, denunciação caluniosa, racismo e organização criminosa, além de três crimes previstos na Lei de Segurança Nacional e um no Código Eleitoral.
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