CartaExpressa
Após carta, general Ramos pede ‘paciência’ e chama Bolsonaro de ‘estadista’, apesar de ameaças ao STF
‘Pelo País está disposto a sacrificar a própria vida’, escreveu o ministro sobre o presidente
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, general Luiz Eduardo Ramos, usou as redes sociais nesta sexta-feira 10 para defender o presidente Jair Bolsonaro após a nota, divulgada na quinta, em que recuou das ameaças golpistas.
Segundo o militar, Bolsonaro “sempre disse que jogaria nas quatro linhas da Constituição”.
“Mesmo assim, seus opositores o chamavam de antidemocrático. É a velha tática esquerdista: Acuse-os do que você é! Hoje, me surpreendo ao ver muitos caírem no novo discurso opositor de ofensa ao PR”, escreveu.
Ramos prosseguiu: “Ora, reflitam. O PR é um estadista e patriota. Defende o Bandeira do Brasil acima de tudo. Pelo País está disposto a sacrificar a própria vida, que quase foi perdida, há 3 anos, por defender a pátria e a família. Sua bravura foi posta a prova e ele jamais desistiu, apesar dos ataques covardes”.
O general ainda afirmou que, “no passado, vimos muitos virarem as costas para Jair Bolsonaro em defesa de supostos ‘heróis'”. Ele encerrou a mensagem com um pedido: “Tenham paciência, pois, mais uma vez, o tempo irá consolidar a verdade”.
Ora, reflitam. O PR é um estadista e patriota. Defende o 🇧🇷 acima de tudo.Pelo País está disposto a sacrificar a própria vida, que quase foi perdida, há 3 anos, por defender a pátria e a família.Sua bravura foi posta a prova e ele jamais desistiu, apesar dos ataques covardes.👇🏼
— Ministro Luiz Ramos (@MinLuizRamos) September 10, 2021
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Após escrever carta por Bolsonaro, Temer não vê riscos de nova escalada golpista
Por CartaCapital
Cármen Lúcia vota contra prazo para que Lira avalie impeachment de Bolsonaro
Por CartaCapital
‘Leão que não ruge vira gatinho’, reage Otoni de Paula após recuo de Bolsonaro
Por CartaCapital



