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Após atacar professores, Eduardo Bolsonaro se diz vítima de ‘desejos autocratas de comunistas’

O ministro Flávio Dino mandou a PF analisar os discursos de um evento com a participação do deputado de extrema-direita

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Foto: Agência Câmara
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou ser alvo de uma “perseguição” e atacou o ministro da Justiça, Flávio Dino, por determinar que a Polícia Federal investigue “eventuais crimes, incitações ou apologias a atos criminosos” em discursos proferidos no evento armamentista que aconteceu em Brasília no domingo 9.

A solicitação ocorreu após a repercussão do pronunciamento de Eduardo, no qual ele compara “professores doutrinadores a traficantes” e critica as ações do Ministério da Justiça para restringir o acesso a armas.

“Lamentável ver a Polícia Federal, instituição da qual orgulhosamente faço parte, ser utilizada politicamente para satisfazer desejos autocratas de comunistas, enquanto verdadeiros criminosos parecem não incomodar tanto”, escreveu o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais, nesta segunda-feira 10.

Ele também insinuou que Dino teria sido mais “ágil” neste episódio do que ao reagir aos atos golpistas de 8 de Janeiro.

Em resposta aos ataques de Eduardo a professores, deputados decidiram acionar o Supremo Tribunal Federal, a Procuradoria-Geral da República e o Conselho de Ética da Câmara.

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