Após acusar dono do Coco Bambu de sonegar impostos, Ciro vira alvo de bolsonaristas

A pré-candidata a deputada federal, Mayra Pinheiro, conhecida como 'capitã cloroquina', saiu em defesa da rede: 'leva alimentação de qualidade pra milhões de brasileiros'

Foto: Mário Miranda/Amcham/Divulgação

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O pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, desagradou a ala bolsonarista ao acusar o dono da rede de restaurantes Coco Bambu de sonegar impostos. A declaração foi feita em entrevista a um canal no Youtube.

“Por empresários inescrupulosos, sonegadores de impostos, que estão aqui em Fortaleza fazendo política bolsonarista. Esse vagabundo do Coco Bambu tem 50 restaurantes no Brasil e no mundo, cada um deles tem uma razão social diferente pra não pagar imposto, estar no Super Simples. Por isso que são tudo bolsonarista porque é tudo marginal”, disse, referindo-se ao empresário Afranio Barreira.

O empresário foi um dos que se colocou favorável à indicação feita pelo presidente Bolsonaro de utilizar a cloroquina para tratamento da Covid-19, medicamento sem eficácia comprovada pela Ciência.

Uma das reações à declaração do pedetista foi registrada pela médica Mayra Pinheiro, conhecida como ‘capitã cloroquina’, e que deixou o Ministério do Trabalho este ano para disputar as eleições. Ela é pré-candidata a deputada federal no Ceará pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro.

Em um vídeo publicado em suas redes, ela aparece ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) entoando a frase: “Somos todos Coco Bambu”. Na legenda da publicação, escreveu: Ciro, vai ter pastel, camarão internacional e, se reclamar, ainda tem sobremesa e cafezinho”.

No decorrer da gravação, ela classifica a fala de Ciro como ‘doidivana’ e disse que a rede de restaurantes representa orgulho nacional, “leva alimentação de qualidade pra milhões de brasileiros”, rebateu.


“O que eu tenho a dizer pra você é que meu sentimento é de vergonha. E como médica eu te dou um conselho: procure urgente um psiquiatra”, declarou.

 

 

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