CartaExpressa

Ao lado de presidente da Itália, Lula assina acordos e critica ‘contradições internas’ da UE

O presidente brasileiro diz que imposições unilaterais dos europeus impediu avanço do acordo

Ao lado de presidente da Itália, Lula assina acordos e critica ‘contradições internas’ da UE
Ao lado de presidente da Itália, Lula assina acordos e critica ‘contradições internas’ da UE
Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da Repúlica
Apoie Siga-nos no

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, nesta segunda-feira 15, o presidente da Itália, Sergio Mattarella, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).

Ao lado de Mattarella, Lula criticou a postura da União Europeia (UE) durante as negociações do – por ora – frustrado acordo com o Mercosul. 

Ao lado de Mattarella, Lula reiterou “o desejo do governo brasileiro em concluir o quanto antes um acordo com a União Europeia que seja equilibrado e que contribua para o desenvolvimento das duas regiões”, afirmou que o avanço das negociações “depende dos europeus resolverem suas próprias contradições internas”. 

Para Lula, medidas como a taxa de carbono foram “impostas de forma unilateral” pela UE, dificultando o avanço nas negociações pelo acordo.

A visita do presidente italiano deve servir para que as duas autoridades assinem acordos entre os países. Um deles envolve o reconhecimento recíproco de carteiras de habilitação, enquanto um segundo deve estabelecer memorandos de entendimento entre a Embrapa e a Universidade de Turim. 

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo