A Agência Nacional de Vigilância Sanitária liberou por unanimidade, nesta quinta-feira 20, o uso da vacina Coronavac em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.
A decisão veio acompanhada de um veto à aplicação do imunizante em imunossuprimidos, pessoas com baixa imunidade.
A vacina será aplicada em duas doses, com intervalo de 28 dias. Ao contrário do que ocorre com a Pfizer, a dose será a mesma aplicada nos adultos, ou seja, sem a versão pediátrica.
Não cabe à Anvisa estabelecer o início da vacinação, a distribuição de doses, o cronograma e a alteração de planos, medidas que dependem dos estados e do Ministério da Saúde.
Os cinco diretores da agência analisaram um pedido encaminhado pelo Instituto Butantan, que, originalmente, buscava licença para imunizar a faixa a partir de 3 anos. A Anvisa, no entanto, optou por aguardar até que mais estudos sejam apresentados sobre crianças abaixo dos 6 anos.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se posicionou em suas redes sociais após a decisão e disse que “todas as vacinas autorizadas pela Anvisa são consideradas para o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).
“Aguardamos o inteiro da decisão e sua publicação no DOU”, acrescentou.
A Anvisa autorizou o uso emergencial da vacina Coronavac em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. Todas as vacinas autorizadas pela Anvisa são consideradas para a PNO. Aguardamos o inteiro da decisão e sua publicação no DOU.
— Marcelo Queiroga (@mqueiroga2) January 20, 2022
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