A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou, nesta quarta-feira 22, que determinou o recolhimento de 25 lotes da vacina Coronavac que foram interditados de maneira cautelar no começo do mês.
Segundo a agência, a interdição foi tomada após a constatação de que os dados apresentados pela empresa não comprovam o envase da vacina em consonância com as boas práticas de fabricação.
A Anvisa ainda esclareceu que os lotes interditados não fazem parte dos que foram autorizados anteriormente para uso emergencial. As vacinas foram envasadas na planta de número 41, da empresa Sinovac, localizada em Pequim, local não aprovado pela agência, e nunca inspecionado por sistema regulatório equivalente.
“É importante ressaltar que a CoronaVac permanece autorizada no país e possui relação benefício-risco favorável ao seu uso no Brasil, desde que produzida nos termos da AUE aprovada pela Agência”, acrescentou a Anvisa.
O importador da vacina tem a responsabilidade de inutilizar os lotes interditados. A forma de inutilização fica a critério do importador, podendo ser feita a devolução dos produtos à Sinovac ou a destruição.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login