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Anestesista sedou mulher estuprada durante o parto sete vezes, conclui a polícia

Outros cinco casos envolvendo a atuação de Giovanni Quintella Bezerra seguem sendo investigados pela Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti

Giovanni Quintella foi preso em flagrante. Foto: Reprodução
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A Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti concluiu o inquérito sobre o estupro cometido pelo anestesista Giovanni Quintella Bezerra, contra uma parturiente, no Hospital da Mulher Heloneida Studart. A conclusão é a de que o anestesista fez sete aplicações de anestésicos na paciente durante a ação.

A investigação do caso em específico foi remetida à Justiça, mas ainda são averiguados pela delegacia outros cinco casos envolvendo o médico.

Para chegar à conclusão do primeiro caso, a Deam anexou ao inquérito 19 termos de declaração, relativos a depoimentos da vítima e do marido dela, do corpo técnico e médico do hospital e de policiais, além do próprio autor. Foram anexados ainda laudos dos medicamentos usados para sedar a paciente nos momentos anteriores ao abuso.

Também foram feitas análises sobre o material recolhido pela equipe hospitalar após o estupro. Há relatos de que o abusador teria limpado o rosto da paciente e o próprio pênis com uma gaze, que foi jogada no lixo e, depois, recolhida pelos funcionários. Um laudo acerca do item não identificou a presença de sêmen, mas a polícia informou que não é possível garantir a integridade da coleta, já que o material passou por diversos recipientes até ser entregue à investigação.

Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, foi preso em flagrante e indiciado pelo crime de estupro de vulnerável.

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