Na transmissão ao vivo pelas redes sociais em que divulgou uma nova leva de fake news contra o sistema eleitoral brasileiro, Jair Bolsonaro teve ao seu lado uma figura apresentada como “Eduardo, analista de inteligência”.
O presidente não mencionou o sobrenome do convidado, que amplificou os ataques a urnas eletrônicas.
Trata-se do coronel de Artilharia da reserva do Exército Eduardo Gomes da Silva, de 54 anos, segundo o jornal O Estado de S.Paulo. Homem de confiança do general Luiz Eduardo Ramos, que ocupa atualmente a Secretaria-Geral da Presidência, foi levado ao Palácio do Planalto em março de 2020.
Após ocupar uma secretaria, foi deslocado para um posto de assessor especial na Casa Civil em abril deste ano, quando a pasta passou a ser chefiada por Ramos. No cargo, Eduardo recebia, segundo dados do Portal da Transparência, 13,6 mil reais, além dos 23,3 mil de vencimentos da reserva.
Eduardo também foi oficial de Inteligência do Centro de Inteligência do Exército. Antes de passar à reserva, em dezembro de 2019, ainda trabalhou como oficial de Estado-Maior no Comando Militar do Sudeste.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login