CartaExpressa

Amapá declara estado de emergência em saúde pública

UTIs pediátricas estão lotadas em meio a um surto de síndromes gripais e SRAGs

Foto: Netto Lacerda/GEA
Apoie Siga-nos no

O governo do Amapá decretou situação de emergência de saúde pública neste sábado 13, em meio a um surto de síndromes gripais e de Síndrome Respiratória Aguda Grave a provocar a lotação de unidades de terapia intensiva pediátricas na rede pública.

De 1º de janeiro até 6 de maio, o estado registrou um aumento de 53,11% no número de casos de síndromes gripais e de 108,33% nos casos em formas mais graves, em comparação ao mesmo período de 2022.

O Hospital da Criança e do Adolescente registra superlotação da unidade de Pronto Atendimento Infantil. De acordo com a Superintendência de Vigilância em Saúde, o quadro é provocado pelo Vírus Sincicial Respiratório, agente causador de doenças como a bronquiolite. Também há casos de Influenza A e B e de Covid-19.

A Secretaria de Estado da Saúde reforçou a necessidade de ampliar a vacinação contra a gripe – até este sábado, somente 16% da população infantil alvo da campanha foi imunizada.

Entre as ações imediatas anunciadas pelo estado estão o aumento do número de leitos clínicos e de tratamento intensivo, reforço de oxigênio para as unidades de saúde, aumento dos plantões entre os profissionais de saúde e a reativação do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar