CartaExpressa

Aliança entre embaixador de Israel e Bolsonaro é ‘espúria e repugnante’, diz Gleisi

A presidenta do PT acusou Daniel Zonshine de ‘mais uma vez se intrometer na política interna de nosso País’

Aliança entre embaixador de Israel e Bolsonaro é ‘espúria e repugnante’, diz Gleisi
Aliança entre embaixador de Israel e Bolsonaro é ‘espúria e repugnante’, diz Gleisi
A presidenta do PT, Gleisi Hoffmann. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Apoie Siga-nos no

A presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, criticou o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine, por se encontrar com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, na quarta-feira 8.

Segundo Gleisi, Zonshine “mais uma vez intrometeu-se na política interna de nosso País”.

“A aliança espúria entre Bolsonaro e o embaixador de Israel é mais repugnante ainda porque envolve a segurança e a vida de cidadãos brasileiros mantidos sob cerco e ameaça no massacre militar na região da Faixa de Gaza”, escreveu a líder petista na rede social X.

Ela disse, ainda, que o Brasil não admite questionamentos sobre sua soberania e que “o tempo da subserviência acabou junto com o mandato de Jair Bolsonaro, que prestava continência para a bandeira dos Estados Unidos e fez do Brasil um pária entre as nações”.

Zonshine promoveu uma reunião no Congresso Nacional com a presença de Bolsonaro e de parlamentares da extrema-direita. Segundo a Embaixada de Israel, a reunião havia sido marcada por meio de um convite enviado a todos os deputados, independentemente de posição ideológica. No entanto, antes do evento, congressistas de PT, PSOL e PV disseram à reportagem não tinham conhecimento do chamado.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo