Os alertas de desmatamento na Amazônia caíram entre agosto de 2022 e julho de 2023, segundo dados divulgados nesta quinta-feira 3 pelo governo federal, com base do sistema Deter, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais). O levantamento considera o final do governo Jair Bolsonaro (PL) e o começo da gestão Lula (PT).
Foram desmatados 7,9 mil km² de área na Amazônia, no período, uma queda de 7,4% em relação ao mesmo período 12 meses antes, que teve registro de 8,5 mil km² desmatados.
Os maiores registros são do estado do Pará, que concentra com 36,2% do total desmatado. O estado do Mato Grosso aparece em segundo.
No Cerrado, o movimento foi contrário, de aumento: entre agosto de 2022 e julho de 2023, o desmatamento saltou 16,5%, alcançando 6,3 mil km² destruídos no período.
Se destaca negativamente também o estado da Bahia, líder do desmatamento, respondendo por 26,3% de tudo que foi devastado.
Os dados mostram que 78,7% do desmatamento no Cerrado ocorre na região do chamado MaToPiba, que corresponde ao bioma nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
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