Alckmin alerta contra violência política e diz que Lula é a solução para a fome e o desalento

'Não é possível continuar esse estado de coisas', afirmou o pessebista dias após o assassinato do petista Marcelo Arruda no Paraná

Foto: Reprodução

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O pré-candidato a vice-presidente na chapa de Lula (PT), Geraldo Alckmin (PSB), repudiou nesta terça-feira 12, durante um ato em Brasília, a escalada da violência política às vésperas de começar a campanha eleitoral. O ex-tucano também ironizou as declarações falsas do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o sistema eletrônico de votação.

Alckmin participou de um evento no Centro de Convenções Ulysses Guimarães ao lado de Lula e de outras lideranças da campanha petista, como o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O comício aconteceu dias após o assassinato do petista Marcelo Arruda por um bolsonarista em Foz do Iguaçu (PR), no último fim de semana.

“Quando uma pessoa invade uma festa de aniversario e mata outro por intolerância política, quando com drone jogam veneno sobre o povo, quando atiram bomba na multidão, o Brasil precisa mudar. Não é possível continuar esse estado de coisas. Não à ditadura, não ao ódio, sim à paz, sim ao amor“, discursou o ex-governador de São Paulo, em referência também a episódios de violência contra eventos de Lula em Uberlândia e no Rio de Janeiro.

Segundo Alckmin, “não é que Bolsonaro não confia na urna, ele não confia é no voto do povo, porque sabe que não merece o voto para um segundo mandato”.

“Vamos mudar o Brasil. Em vez de desemprego, fome e desalento, Lula, 20 milhões de empregos, valorização do salário mínimo, educação de qualidade, saúde, preservação do meio ambiente e democracia.”

Lula afirmou, por sua vez, que o PT “polariza” sem violência desde 1994 e pediu que seus apoiadores não caiam em provocações de adversários.


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