CartaExpressa

AGU rebate críticas dos EUA e defende atuação do Brasil em direitos humanos

Jorge Messias afirma que a punição de golpistas e a regulação das redes para proteger vulneráveis são compatíveis com a democracia

AGU rebate críticas dos EUA e defende atuação do Brasil em direitos humanos
AGU rebate críticas dos EUA e defende atuação do Brasil em direitos humanos
O presidente Lula e o advogado-geral da União, Jorge Messias. Foto: Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O advogado-geral da União, Jorge Messias, reagiu na noite de terça-feira 12 ao relatório do Departamento de Estado dos Estados Unidos que acusa o governo brasileiro de reprimir apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e restringir liberdades civis. 

Em publicação na rede X, Messias defendeu a atuação do País em matéria de direitos humanos e rebateu, ponto a ponto, as críticas feitas por Washington.

Para o AGU, um governo comprometido com direitos humanos colabora com Cortes internacionais, preserva a separação entre os Poderes e estabelece limites à liberdade de expressão quando necessário para “coibir abusos e resguardar os vulneráveis”. Messias também afirmou que punir tentativas de golpe com rigor é parte da defesa do Estado de Direito, “sem menosprezar ataques às instituições ou conceder indulgência a agressores”.

O posicionamento é uma resposta às conclusões do relatório anual dos EUA, modificado para refletir as prioridades da política externa do presidente Donald Trump. O documento apontou “deterioração” da situação de direitos humanos no Brasil, citando bloqueios temporários de redes sociais como o X e a plataforma Rumble, além de supostas prisões arbitrárias e restrições à imprensa.

Messias criticou ainda o acolhimento, por parte de governos estrangeiros, de “narrativas fantasiosas disseminadas por extremistas” e disse que o diálogo internacional deve ocorrer “pelas vias diplomáticas e institucionais”, com base no respeito e na verdade.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo