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AGU pede à Justiça que amplie bloqueio aos bens de bolsonaristas presos no 8 de Janeiro
Segundo a AGU, o acréscimo se justifica pela atualização no cálculo dos prejuízos sofridos pela Câmara
A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu à Justiça Federal do Distrito Federal, na segunda-feira 6, que seja ampliado o valor bloqueado de bens de pessoas presas depois de terem invadido e depredado as sedes dos Três Poderes, em Brasília (DF), no dia 8 de janeiro. A AGU pede que o valor, que tinha sido estabelecido em 18,5 milhões de reais, passe para 20,7 milhões.
Segundo a AGU, o acréscimo é necessário depois que foi levada em consideração a atualização de prejuízos sofridos pela Câmara dos Deputados. Até o momento, a Casa estima que os prejuízos superam os 3 milhões de reais.
Essa é, até agora, a quarta ação cautelar – ou seja, que tem caráter urgente e temporário, visando evitar prejuízo com a demora do julgamento principal – ajuizada pela União contra os acusados de financiamento e/ou participação nos atos antidemocráticos promovidos por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na primeira, 52 pessoas e 7 empresas são acusadas. Na segunda, o total é de 40 pessoas. Ambas já tiveram o bloqueio concedido pela Justiça. Na terceira, que envolve 42 presos, o bloqueio ainda não foi determinado. A última, finalmente, é movida contra 42 detidos em flagrante durante os atos antidemocráticos.
Além dos danos causados na Câmara dos Deputados, até o momento, os prejuízos no Palácio do Planalto somam quase 8 milhões de reais. No Supremo Tribunal Federal (STF), o valor aproximado é de 5,9 milhões de reais.
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